terça-feira, 28 de setembro de 2010

FELICIDADE...

      Estes dias estive pensando sobre a felicidade, o real sentido do estar contente.   Não, não estes sorrisos que damos de vez em quando, só para que os espectadores à nossa volta, pensem que somos felizes, mesmo que, por dentro, quiséssemos viver outras coisas..., não se iluda, a maioria de nós nega, mas a grande verdade é que tudo nos impulsiona a viver o teatro, a estar na moda, a fazer parte deste ou daquele grupo, a estar aqui ou ali, a ter o produto que passou na polishop, e a sentir falta do eletrônico que acaba de ser inventado e que, até ontem, não fazia a menor diferença em nossas vidas.

        Achamos que estamos bem, mas tudo isto leva à formação de um povo zumbi, morto-vivo, à falta de sentido da vida, rotina cega, por fim, sem nem mesmo saber por que começamos a fazer, fazemos por fazer, pois se não se faz, se não se tem, se não parece ser, não há então a felicidade.

      As conseqüências nem precisariam ser ditas, afinal, todos os dias chegam aos nossos ouvidos as trágicas notícias, é o pai suicida por não ter sido bem sucedido, é o filho que matou o pai, achando que ficaria impune e com toda a herança, é a mãe que abandonou a casa e que, hoje, tem outro marido, pois afinal, de fato mesmo, o primeiro nunca o foi, é o pai de família que nunca aparece em casa sob a desculpa de estar, com muito esforço, mantendo sua família com seus dois ou três empregos, e que, por fim, vê tudo perder sentido quando descobre que sua família já não existe há anos.

     Já há muito, o sábio Salomão, em toda a sua sabedoria, precisou chegar ao fim da vida e descobrir que não foi realmente feliz, que poderia ter feito diferente, tudo era vaidade, mas aí já era tarde (vide o livro de Eclesiastes).

     Quando vamos aprender a viver, quando vamos parar de tentar nos olhar com os olhos dos outros, e começarmos a nos ver, nos sentir, nos permitir, permitir o tentar, permitir o errar, permitir o vestir, o pensar diferente, o ser diferente, afinal assim Deus nos fez, diferentes, se ele nos deu diferenças, por que sermos tão iguais? E se é para imitarmos alguém, que então imitemos um padrão de verdade, um real padrão de felicidade.

     Estes dias me lembrava de uma antiga canção, simples, do saudoso Padre Zézinho, que minha mãe ouvia em meus tempos de criança, a musica falava sobre felicidade.... vou me permitir citar alguns versos...




Um dia uma criança me parou,
olhou bem nos meus olhos a sorrir.
Caneta e papel na sua mão,
tarefa escolar a cumprir.
E perguntou no meio de um sorriso
o que é preciso para ser feliz?





Amar como Jesus amou,
Sonhar como Jesus sonhou,
pensar como Jesus pensou,
viver como Jesus viveu.
Sentir o que Jesus sentia,
sorrir como Jesus sorria
E ao chegar o fim do dia
eu sei que eu dormiria muito mais feliz





     Foi ótimo lembrar esta letra, tão simples e ao mesmo tempo, tão profunda e que nos faz pensar em que realmente, ao vir a este mundo, Jesus não somente veio nos ensinar com sua morte tantas vezes citada, mas com sua vida, veio também nos dar vida abundante, nos ensinando a felicidade.

   Amar como Jesus amou, é amar sem preconceitos, é amor que flui graça, amor sem interesses, amar por amar, amar não porque meia dúzia de regras dizem isto, porque tem uma galera olhando, fazer força para amar, isto não é amor, isto é teatro, o amor flui naturalmente, como a arvore que não faz força para dar frutos, ela dá, porque a natureza dela diz isto.
O amor nos faz sonhar como Jesus, pensar como ele, viver e sentir como ele, a viver de forma calma e serena, a não morrer hoje preocupado com o pão nosso que com certeza o Pai não vai deixar faltar amanhã, a não ter pressa para sair da companhia dos amigos, a simplesmente não ter pressa, nos textos dos evangelhos você nunca vai encontrar Jesus correndo atrasado para um encontro, ele calmamente se dirigia a um e outro lugar, e quando lhe apressavam, ele parava para atender ao mendigo, e fazia dele, de um moribundo, a personagem principal.

    Pensar como Jesus, é não dar lugar ao ódio, à ganância, à vingança, ao contrario, é dar comida aos “traíras”, sem o menor traço de orgulho, mostrando que continuava a ama-los, mostrando que realmente seu amor é incondicional.

   Viver sorrindo, sorrindo como Jesus sorria, sorriso de quem tem plena ciência de que, nenhum de nós, com todo nosso esforço, conseguirá acrescentar um minuto sequer às nossas vidas, e que muito mais valor temos nós, que a planta que hoje nasce, e amanhã murcha, mesmo assim 

Deus a veste de forma majestosa.

Se assim vivêssemos..... realmente, dormiríamos muito mais felizes.



Paz a todos


Leonardo Mendes

terça-feira, 21 de setembro de 2010

deus Não Existe



Não se assuste, não tire conclusões precipitadas, não me julgue, não atire a pedra antes que o mestre termine de escrever sua historia na areia, são só conclusões que chegam a minha mente, que é minha e sendo assim, tão somente eu posso autorizá-la a viajar o quanto possível.... como a sua, que pode optar por ler ou não o texto...

Já lhe falaram sobre deus? já disseram a você onde ele está? já lhe passaram todas as regras do jogo? Já lhe disseram o quanto é bravo o patrão e que, constantemente, ele procura seus erros para espalhá-los ao mundo? deus já te deixou triste, ou quem sabe, decepcionado? ele já vacilou com você exatamente quando você mais precisava? você já julgou alguém em nome de deus? já brigou, ou até matou alguém em nome de deus?
 Existem deuses para todo gosto, o deus que mata, o deus que afasta, o deus que abraça... deus de cara bonita, deus de cara feia, deus de barba branca, deus que se irrita, deus que faz voz de cabrita... deus que permite o divórcio, deus que abomina a separação e torna o divorciado adúltero.... deus onisciente que se arrepende, imutável que desiste e volta atrás, onipotente mas que só cura caroço e dor de cabeça... existem deuses baratos e deuses mais caros, de uma forma ou de outra, se não rolar a gorjeta, o milagre fica pra depois, afinal, quem trabalha de graça é relógio de corda e deus gracioso... o que não é o caso aqui.

 Existe deus que tudo ouve, mas que é surdo, deus que gosta do barulho, deus que só vai à reunião se a musica for tocada exclusivamente no piano e pelo irmão carlinhos, deus que batiza até sem água e deus que gosta de piscina... deus que só te vê aos domingos, deus que prefere os sábados, deus que só está nos montes e às sextas-feiras à partir da meia noite (estes, são sinistros), e também deuses que querem te ver todo dia na casa deles, caso contrário, chateiam-se com você e ficam “de mal”. Falando em casas, existem deuses que até vão em pequenas reuniões de dois ou três reunidos, mas ,a maioria de hoje não gosta disto não, cuidado, tem que preparar bem a casa dele, colocar um ar condicionado, um tapete vermelho, todo mundo bem vestido e arrumado, caso contrário, ele não entra, aliás, deus onipresente com residência fixa já é uma comédia mas, também, está tão fácil comprar uma casa própria hoje, por que deus não pode, não é mesmo?

Você quer um deus? Pode escolher, pega um ai na lista acima, veja o que se enquadre mais nos seus padrões, pode pegar, tem à vontade, não tenha medo, você não estará “desviado”, o debate aqui não engloba todas as religiões mundiais, eu estou só falando do chamado “cristianismo”, é... isto mesmo, a lista acima não é um décimo do que se encontra nas igrejas ditas “um só corpo”.

Sinceramente, você não se sente perdido? Afinal... quem tem razão? Quem está certo? Quem interpretou corretamente o livro que não é de “particular interpretação”? A quem foi revelado o que Deus só revelou a João no apocalipse (dãããã)? Quem sonda a mente de insondáveis pensamentos? Quem é que pode refazer os Seus inescrutáveis caminhos? Chega a ser ridículo.

 Sinceramente, me sinto saturado e, neste meu cansaço e busca por respostas, cheguei a conclusão que este deus não existe, realmente não existe, este deus de quem me falaram, ele nunca existiu, o deus da confusão, o deus do desencontro, o deus da briga, do ódio de quem mata e fere por amor a deus, este não existe. Não existe o deus da religião, o deus normatizado, o deus que não faz acepção de pessoas, mas se rolar uma tatoo ou um piercing, um cabelo diferente, já não te recebe bem, o deus que está aqui, ou que só está lá, o deus da “igreja que tem a mão de deus” ou da que tem placa de açougueiro “aqui tem milagres”, faltou colocar que tem milagres fresquinhos (opa.. vou patentear).

O deus que tem associados, que de tão moderno tem TV a cabo e vive dando shows Brasil a fora, este não existe.... o deus que se diz universal e que cobra pra te ouvir, este não existe.... o deus que quer te dar a unção financeira dos últimos dias mas pede uma oferta voluntária, com valor voluntário-fixado de R$ 610,00 em um país onde a maioria dos pais de família ganham um salário mínimo de R$ 510,00 (sem descontos), este não existe.
Não entendo como pode ser um só corpo se, a cada dia mais, uma portinha se abre e surge então mais um dizendo ter descoberto a fórmula e recebido a revelação de como deus é, e que finalmente interpretou a Bíblia corretamente, e ai, hoje temos mais igrejas por metro quadrado que qualquer outra coisa; em uma rua que conheço, tem mais igrejas que postes de luz. Vale igreja em cima de igreja, igreja ao lado de igreja, igreja em frente à igreja, eu já vi até mesmo o absurdo de igreja dentro de igreja, é... isto mesmo, uns dias um grupo se reúne, nos outros dias, o outro grupo; isto tudo no mesmo recinto mas, os dois grupos não podem se unir. Pelo amor de Deus, não venha me dizer que isto ai é um só corpo, isto é comércio, é competitividade, é lei da oferta e da procura, quem oferecer o deus melhor leva.... este deus não existe.

O deus que o homem inventa, este, não existe, o deus que o homem idealiza, este, não existe, o deus que se adapta ao que queremos, este, então, é que não existe mesmo, o deus desta bagunça e podridão que muitos cismam em chamar de evangelho da graça, sinto lhe informar, ele não existe.
 Agora... se você me perguntar existe um Deus? Saiamos do evangeliquês’, da religião que criamos, saiamos da escuridão da caverna, e eu lhe respondo, sim... Ele existe.

Existe um Deus que é Eterno, Justo, Bom, Compassivo, Criativo, Paz, Imutável onde não há sombra de variação, Ele não faz acepção de pessoas, Gracioso, Misericordioso, o Todo Poderoso, não há nada que Ele não possa Fazer, não há lugares onde Ele não possa ver e apesar de ser tudo isto, Sua essência é o próprio Amor! Que Deus legal deve ser este! Mas, este, poucos conhecem, geralmente, a galera prefere viver de deuses fantasiosos.
Quer conhecê-Lo mais? Quer saber mais sobre Ele? Olha, não sou eu quem vai lhe falar, seria muita prepotência minha dizer que sei exatamente tudo sobre Ele, se eu chegar a este ponto, pronto! Criei mais um deus inexistente! Você terá que conhecê-Lo pessoalmente. Onde encontrá-Lo? Comece descartando todos os lugares onde te dizem estar Ele, ai você começa a achar o caminho.

Querer dizer que se sabe tudo, ou pelo menos muito sobre Deus, se compara ao homem, que pegando hoje uma gota do Rio Amazonas, tente nos dizer tudo sobre o rio, tudo o que ele foi, é  e será, tudo que já passou e vai passar por ele, tudo que já teve, que tem, e que terá nele, isto é impossível, é absurdo, é loucura! Deus é infinitamente maior que este pífio exemplo.
Uma coisa eu posso dizer que Ele quer de nós, Ele quer que amemos, não, não é só porque está escrito nos evangelhos e por que o apóstolo Paulo disse que a Lei se resume no amor, não é só por isto, mas podemos dizer que nossa missão é o amor, pelo simples fato de que o amor dá certo! Quando amamos, quando tentamos ser a melhor pessoa que nossos amigos conhecem, quando procuramos o bem a todos que nos rodeiam, as coisas começam a funcionar. O amor une, o amor apazigua, o amor alimenta, o amor faz pessoas melhores, o amor reconstrói lares, cura doenças, o amor dá sentido à vida... o amor definitivamente, dá certo! E, se dá certo, posso lhe afirmar, nossa missão é amar!

Deus..... Deus existe sim, Graças à Deus, Deus existe! Ele nos ama, nos criou com um propósito, Ele nos criou, não ao contrário. Ele quer falar conosco, Ele fala conosco constantemente, mas, ao meu ponto de vista, já há muito tempo esquecemos como se faz para ouvir a Sua voz. Precisamos reaprender!

 Que Deus, o único Deus, o que era, que é, e que há de vir, lhes abençoe!!



Um super abraço à todos.... Paz!


Leonardo Mendes

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Diferença entre Pastores e Lobos


Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.

No entanto, não é difícil distinguir entre pastores
 e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.

Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.


Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.

Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.


Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.


Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.


Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.


Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.


Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.


Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.


Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.


Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.


Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.


Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.


Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.


Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.


Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.


Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.


Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.


Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.


Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.


Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.


Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.


Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.



Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.

Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.


Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.


Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.


Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.


Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.


Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.


Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.


Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.


Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.


Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.


Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.


Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.


Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.


Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.


Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.


Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.


Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.


Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.


Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.


Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.


Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.


Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.


Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo:



“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mateus 7:15)




"Deus está no Trono, 
nós estamos aos Seus pés, 
entre nós e Ele,
apenas a distância de um joelho"

Jim Elliot




(Obtido através de e-mail)

O Funeral de Uma Igreja

     
    Há uma história interessante que me foi contada e que diz respeito à igreja de uma pequena cidade e ao seu novo pastor. Não sei se esta história é verídica ou se é uma parábola, mas consideremos a sua lição. O autor desta história é desconhecido.

     Um novo pastor veio para a cidade e passou os seus primeiros longos dias a visitar os membros inactivos da igreja, um por um, família por família, pedindo-lhes para que viessem ao seu primeiro culto.



     Tristemente, contudo, todo o seu esforço foi em vão. Nenhum deles apareceu no domingo de manhã.

   Na segunda-feira, ele colocou um anúncio proeminente no jornal local. A notícia declarava que a igreja estava morta e, por causa disso, era seu dever como pastor dar-lhe um decente funeral Cristão. O anúncio do funeral dizia que este se realizaria no domingo seguinte à tarde.


    
      Morbidamente cheia de curiosidade, decerto, toda a cidade compareceu. No interior do edifício da igreja, para todas as pessoas verem claramente quando entrassem, havia uma enorme urna coberta de flores, colocada proeminentemente num plano elevado defronte do púlpito.


       Estavam todos sentados e pairava a expectativa no ar. O culto começou. O pastor começou com uma oração e um hino calmo. Depois, com solenidade leu o obituário da igreja e proferiu um eloquente e tocante elogio.

      Depois convidou a congregação a vir à frente prestar a última homenagem à muito querida amada que tinha partido.

   Todos se ergueram dos seus lugares e formaram uma fila que lentamente se deslocava para a urna. Um a um todos davam uma olhadela ao seu interior, voltando comovidos, com um sentimento de culpa e de vergonha, alguns marejados de lágrimas. As suas faces estavam pálidas.

     Eis o que viram: No interior da urna, colocado num ângulo adequado, estava um enorme espelho.

     Todos se viam a si mesmo.


      Queridos amigos, este é um exemplo dramático de que a igreja somos nós. Nós somos o corpo de Cristo. Ouçamos a exortação do Senhor, e «não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia» (Hebreus 10.25).

     Muitos crentes marcam as suas Bíblias, mas as Suas Bíblias nunca os marcam.


- Warren W. Wiersbe



http://www.iqc.pt/edifica-o/o-funeral-de-uma-igreja.html 

< Artigo anterior   Artigo seguinte >




segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pais, Amigos e Pastores! Atenção!

ESCOLA  DOMINICAL  ATEÍSTA

Nas manhãs de domingo, a maioria dos pais que não acreditam no Deus dos cristãos, ou em qualquer deus, provavelmente estarão tomando café da manhã ou numa divertida partida de futebol com as crianças, ou e em alguma tarefa doméstica ou, com sorte, dormindo. Sem religião, não há nenhuma necessidade por igreja, certo?

Talvez. Mas alguns não crentes estão começando a achar que necessitam  de algo para os filhos deles. Quando você tem crianças,  diz Julie Willey, uma engenheira de design, que você começa a notar que seus colegas de trabalho ou amigos têm uma igreja se reúne para ajudar a ensinar os valores às crianças. Assim, todas as semanas, Willey que é budista e que nunca acreditou em Deus, e o marido dela prendem as quatro crianças deles na minivan azul deles e vão ao Centro da Comunidade Humanista em Palo Alto, Califórnia, para escola dominical ateísta.
 
 
Escola dominical ateísta
Programa de domingo pela manhã das crianças da Comunidade Humanista de Palo Alto, Califórnia.

De acordo com o Instituto para Estudos Humanistas, 14% dos americanos professam não terem nenhuma religião, e entre a faixa etária de 18 a 25 anos, a proporção sobe para 20%. A vida destas pessoas jovens seria muito mais fácil, do que a dos ateus adultos, dizem, se eles aprendessem desde cedo como responder à maioria dos cristãos nos E.U.A. É importante as crianças não parecerem estranhas,  diz Peter Bishop que conduz a classe teen no Centro Humanista em Palo Alto. Outros dizem que a instrução semanal apóia a posição que é natural não acreditar em Deus e lhes dá um lugar para reforçar a moralidade e valores que eles querem que as crianças deles tenham.

O programa pioneiro em Palo Alto começou há três anos atrás, e comunidades em Phoenix, Albuquerque, N.M., e Portland, Oregon, planejam começar trabalhos semelhantes na próxima primavera. O movimento crescente de instituições para crianças de famílias de ateus também inclui  Acampamentos de verão em cinco estados, mais Ontario e a Academia Carl Sagan, na Flórida, a primeira escola pública Humanista do país que abriu com 55 crianças no outono de 2005. Bri Kneisley que enviou o filho Damian de 10 anos, acampar em Ohio neste último verão, dá as boas-vindas ao senso de comunidade que estas novas escolhas  lhe oferecem:  Ele é uma criança de pais de ateu, e ele não é o único no mundo.

Kneisley, 26 anos, uma estudante da Universidade de Missouri, diz que percebeu que Damian precisava aprender sobre secularidade depois que um vizinho lhe mostrou a Bíblia. Damian era bastante convicto quando esse sujeito lhe contou esta surpreendente verdade que eu nunca tinha compartilhado com ele, diz Kneisley. Na maioria dos acampamentos tradicionais, o filho dela amava canoagem, além disso, o  acampamento ateísta ensinou para Damian pensamento crítico, religiões mundiais e de livres-pensadores (um termo que engloba ateus, agnósticos e outros racionalistas) como o abolicionista negro Frederick Douglass.

O Programa Palo Alto Family usa música, arte e discussão para encorajar expressão pessoal, curiosidade intelectual e colaboração. Em um domingo de outono pode-se encontrar até uma dúzia de crianças de até 6 anos de idade e vários pais que tocam instrumentos de percussão e cantam hinos como Ten Little Indians, em vez de canções como Jesus me ama. Em vez de ouvirem uma história da Bíblia, a classe lê 'Stone Soup', uma parábola secular.
No corredor na cozinha, as crianças mais velhas se concentram em uma conversação Socrática com o líder Bishop. Ele tentou conseguir que eles vejam como as pessoas são coagidas a renunciar as convicções delas e que poderiam não mudar as mentes delas de fato mas poderiam estar reagindo, uma lição importante para jovens ateus jovens que podem sentir pressão para confessarem acreditam em Deus.

Pais de ateus apreciam este ambiente. Isso é por que Kitty, uma atéia que não quis revelar o último nome para proteger a privacidade das crianças dela, traz à classe de Bishop toda semana. Depois que Jonathan, 13, e Hana, 11, nasceram, Kitty diz que ela se sentia socialmente isolada e até mesmo pensou em experimentar levá-los à igreja. Mas eles estão tendo discussões racionais, estão mais confortáveis no Centro  Humanista. Eu sou uma pessoa que não acredita em mitos,  Hana diz. Eu aprecio bastante à evidência.

Fonte:
http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1686828,00.html

Notas: 
Pais ateus estão preocupados em levar os filhos à Escola Dominical Ateísta para saberem rejeitar o cristianismo. Os pais cristãos estão preocupados em levarem seus filhos à Escola Bíblica Dominical? Pais cristãos tem essa mesma convicção da importância da Escola Dominical que os pais ateus?  

Humanismo  
 
Um sistema filosófico de pensamento que focaliza o pensamento, e ações no valor humano.  Humanos são considerados basicamente bons e criaturas de razão que podem ser melhores por habilidades humanas naturais de razão e ação. Humanismo secular é um recente desenvolvimento que enfatiza objetividade, razão humana, e padrões humanos que governam arte, economias, éticas, e convicção. Como tal, nenhuma deidade é reconhecida. 
 

Copyright © 2010 www.escoladominical.net. Todos os direitos reservados.

Artigo extraído do site: www.escoladominical.net  




segunda-feira, 5 de julho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Os Peregrinos: VIDA ABUNDANTE

Os Peregrinos: VIDA ABUNDANTE (Texto extraído)

VIDA ABUNDANTE


Jo. 10:10

O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

O Senhor Jesus Cristo veio a este mundo com um proposto. Veio trazer vida e vida em abundância para aqueles que o aceitam como Senhor e Salvador. O homem sem Cristo está morto em seus pecados e não conhece a vida plena que Deus pode dar. Tem existência, mas lhe falta a abundância que somente está em Cristo. No grego a palavra abundância quer dizer: excedente, sobre abundante. Isso implica muito mais do que existir, mas ter excedente de vida nesse mundo. Não é algo para o futuro ou para eternidade, mas para o presente e o agora. Esta vida é dita na II Pe. 1:14 “Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”.
Esta vida é um poder diferente que atua na vida do cristão. Essa vida é de uma qualidade diferente, pois é a própria natureza divina que habita em nós. É a isso que os teólogos chamam de vida eterna. Muitos a têm como uma vida que unicamente dura para sempre, mas é muito mais mais do que isso, é uma qualidade de vida diferente inerente ao próprio Deus. Essa natureza divina em nós clama por santidade de vida e um caráter ajustado ao padrão de Cristo. Capacita e permite ao cristão entrar na eternidade. Ter comunhão com o Pai. Essa vida coloca o cristão acima de suas crises. O cristão terá suas lutas e dificuldades inerentes aos seres humanos, mas saberá distinguir um propósito superior de Deus em todas as coisas. Enquanto o homem sem Cristo tem os seus limites nesta vida, o cristão os tem em Deus.

O apóstolo Paulo nos diz que o mesmo poder que levantou Cristo de entre os mortos também nos levantará. Isso não somente em termos escatológicos, mas também nesta vida. Embora muitas vezes o cristão caia, é levantado por este poder inerente a esta vida abundante.

Esta vida abundante permitirá invadirmos a eternidade e habitarmos para sempre com o Senhor nosso Deus. Não se limita somente a esta existência, mas extrapola o tempo e o espaço. Está qualidade diferente de vida somente Cristo pode dar e Ele o faz totalmente por Sua Graça.

Cabe a nós cristãos deixarmos está vida se manifestar cada vez mais. Ela já está dentro de nós. Jesus disse que do nosso interior rios de águas vivas jorrariam. Daí entender que não precisamos lutar por essa abundância, mas liberarmos o que já foi nos dado na cruz.

Isso implica deixarmos o Espírito Santo fluir de dentro.


SER CHEIO DO ESPÍRITO NÃO É POSSUIRMOS MAIS DO ESPÍRITO, MAS O ESPÍRITO POSSUIR MAIS DE NÓS.


Soli Deo Gloria.

Pr. Luiz Fernando R. de Souza

http://ministerioforcaparaviver.blogspot.com/

segunda-feira, 29 de março de 2010

CONTOS, CRÔNICAS & POESIAS

“TEMPO...MEMÓRIA...TESOUROS”
 
         Ah, o tempo!... Tempo. Uma palavra com tantas possibilidades! Uma palavra que, por si só, define a limitação, o prazo. O próprio tempo sofrendo a imposição de um tempo para ser e acontecer. À cada situação se determinando começo, meio, fim, propósitos e metas. Assim é para mim, para você, para todos e para tudo. Para as gerações que vieram, as permanecentes, as que chegaram e as que, como as anteriores, virão e se irão.   

        Tempo. Para cada coisa (e quantas!) um tempo. Em cada coração, um propósito, um sonho, um ideal, mil projetos!  Há momentos em que nos parece haver tão pouco tempo para realizar, fazer vir à luz e, em outros, as horas e minutos se arrastam,...intermináveis.
              
         O tempo da alegria, do prazer, da satisfação, do gozo pela conquista, entre outros... sempre parecendo curto, minguado, e o tempo da espera, da dor, das incertezas, das desilusões, do parecer equivocado ou impossível; extenso.

 O  tempo da exigência, estreito. O tempo da prestação de contas, infindável.
 O  tempo definindo o que permanece e o que se extingue.
 O  tempo demarcando nosso antes, durante e depois.
 O  tempo estabelecendo seu tempo para tudo.
 
 Tempo e memória andando juntos. Como engrenagens. Impelindo-se mutuamente.
 Tempo e memória. Passado, presente e futuro.  
 Tempo e memória. O que passou e o que insiste em persistir.
 
         Reter o tempo. Transformar os eqüívocos em passado permanente e os acertos em contínuo presente.          
         Parar o relógio...retardar a contagem...voltar e acertar...espalhar a areia e apagar os passos mal dados, as escolhas mal feitas...as influências que desnortearam...retomar a caminhada interrompida...dar as mãos...restaurar os laços...repensar...trazer à lembrança...considerar o desprezado...são tantos passos que ficaram por ser dados e tantos os que desejaríamos nunca termos iniciado...! 
          De alguma forma, eu e você, muitas vezes, nos pegamos desejando poder entrar no túnel do tempo e corrigir os desacertos, mas não nos é dada essa possibilidade; para que não nos percamos em nós mesmos e nos infindáveis ‘se’s e, ficando presos ao passado, deixarmos de viver o agora, vindo a morrer para o futuro. Naquilo em que falhamos, arrependermo-nos, corrigirmo-nos, se possível for; senão, atentarmos para não o repetirmos. Naquilo em que acertamos, que não nos tornemos orgulhosos ou arrogantes mas que prossigamos em humildade e temor. É necessário continuarmos e prosseguirmos avante.   
 
          Tempo, memória, tesouros. O que deixar morrer e o que lutar por preservar. Tesouros das lições e instruções aprendidas e passadas de uma geração para outra, fazendo ,de cada uma, pérola preciosa. Lições que geraram frutos de vida, que se revelaram justiça e sabedoria para aqueles que as guardaram e viveram, dando, a outros, exemplos a seguir. A cada um se reserva o direito de escolher se as reterão e aplicarão ou se as desprezarão. Para os que as preservarem ou para os que as negarem; a cada um seu fruto. Cada lição aprendida torna-se como ramos de uma árvore frutífera que, tendo a Palavra como raiz e plantada junto às águas, torna-se frondosa e oferece abundante sombra e alimento. 
          
          O Tempo fornece à memória as sementes que se tornarão os frutos do abundante tesouro a ser repartido com todos aqueles que lhe derem o valor justo, resguardando-o na sua plenitude e essência. Há tesouros e tesouros. Tesouros eternos e tesouros perecíveis. Há tesouros de conhecimentos e lições que se revelam bons para este tempo de vida e que, pela experiência, guardamos cuidadosamente e os repassamos para que outros o desfrutem e o distribuam generosamente e há tesouros, cuja riqueza e valor estão muito além do temporal e do humano; se revelaram nesta vida mas a ultrapassam. São os tesouros da Palavra viva, verdadeira e fiel, por cujas linhas muitos deram suas vidas e não se arrependeram e que, por tais atos, foi atiçado o fogo de uma tocha que, há muito , vêm sendo passada de mão em mão, até aquele dia em que será cruzada a linha de chegada; o momento final e derradeiro.   
 
Tais tesouros são impreteríveis. São inegociáveis. São imperecíveis. São eternos. 
Há sabedoria em escolhermos o eterno.    


Gabriela Avila

domingo, 28 de março de 2010

POR QUE SÓ A GRAÇA? - SOLA GRATIA

Diante do que temos visto como pregação do evangelho nessa terra Brasiles, podemos observar que tais pregadores e suas pregações abdicaram da Graça. Esforçam-se por ofertar um evangelho antropocêntrico e secular a ponto de entronizar o homem e destronar Deus. Quando observo as afirmações dos tele-pastores fico a me perguntar quem está no trono realmente? Afirmações que entram no domínio do herege e do insulto ao criador. Outro dia um tele-pastor pregava e dizia: “o melhor de Deus ainda está por vir”. Entendi que talvez ele quisesse encorajar seus ouvintes a continuar na luta da vida porque Deus ainda tinha coisas boas a dar. Mas fiquei incomodado com sua afirmativa. Se o melhor de Deus está por vir, então Deus não fez o melhor no dia de ontem e nem no dia de hoje. Se o melhor de Deus está por vir, então Deus está melhorando em seu Ser, pois, conseguirá fazer melhor amanhã em relação ao que fez hoje. Não acredito que tal tele-pastor seja um adepto do Teísmo Aberto, pois, acredito que nem saiba do que se trata, mas pisou em mais de 2000 anos de teologia, desprezou aquilo que os grandes defendiam no passado e anulou a Graça de Deus. Deus nunca fará o melhor amanhã. Ele sempre faz o melhor a cada momento, pois, Ele não cresce em poder ou em sabedoria, mas aplica seu poder e sabedoria através de sua Graça e isso sempre da melhor maneira possível. A Graça de Deus nunca oferecerá o melhor de Deus amanhã, ela o faz hoje, agora.

Tais afirmações são inconsistentes com a Graça de Deus. Somente a Graça é suficiente para restabelecer o equilíbrio interno no homem. Somente a Graça é suficiente para destronar o pecado da vida do homem e libertá-lo para servir a Deus. SOLA GRATIA.

Permeou a igreja um ensinamento que o cristão deve reivindicar, exigir, cobrar e determinar os benefícios de Deus. Se assim for, logo já não é pela Graça, mas pelo agir do homem. Quando entendemos a doutrina da Graça não determinamos nada, mas humildemente pedimos ao criador que nos abençoe. Outro dia fui orar em certa igreja e o pastor pediu que eu fizesse uma oração poderosa. Antes de orar disse a Deus: “não consigo fazer oração poderosa, pois, não tenho poder diante de ti Senhor. Humildemente orarei ao Senhor Todo Poderoso e se aprouver a Ti responder a glória será tua”.

A graça coloca o homem em seu devido lugar, o de servo que nada tem a determinar ou exigir, mas que clama por misericórdia.

A Graça nos faz participantes das vitórias de Cristo. Paulo diz em Rom 8:37: “que somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou”. Por meio daquele, por intermédio daquele, através daquele que nos amou. Sim nossas vitórias são as vitórias de Cristo e elas são reais e factíveis. Quando vencemos em alguma área de nossas vidas nada mais significa do que Deus nos ter concedido um pouco da vitória de Cristo. Ele disse: “tenham bom ânimo, eu venci”.

O apóstolo João nos diz que: “todo aquele que vence o mundo...”. Aqui neste texto o neutro é que chama a atenção. A ênfase está não na pessoa vencedora, mas no poder vencedor que opera através da pessoa. Por que a Graça sempre aponta para Deus e seu poder.

A Graça nos faz descansar na Soberania de Deus. A Graça nos faz fortes nas horas difíceis, pois, nos mostra a Soberania de Deus. Deus está no controle de todas as coisas e lemos no livro de Jó Cap. 42:2 “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido”.

Nada chega até nós sem que Deus o tenha permitido e quando isso acontece podemos sempre crer que o plano está se realizando em nossas vidas.

Isso deveria nos atrair para os braços do Pai e ali acharmos descanso e segurança. Olhamos para as vicissitudes da vida e nelas nos alegramos porque sabemos que o Senhor trabalha através delas para nossa edificação. Paulo nos diz em Rom. 8:28 “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Em todas as coisas Deus trabalha para aqueles que o amam. Observe que esse operar de Deus é exclusivo para aqueles que O amam. Meu irmão se você ama a Deus pode ficar tranqüilo que Ele está usando todas as coisas, operando através de cada circunstância da vida para seu bem. A Graça nos mostra com clareza a Soberania de Deus.

A Graça de Deus nos encoraja a continuar. Se Deus dispensa seu favor aos que são seus, então podemos estar confiantes a continuar a jornada da vida sem temor. Aquele que já garantiu o fim também suprirá os meios. A Graça nos faz repetir aquilo que Samuel disse: “Ebenezer, até aqui nos ajudou o Senhor”. E podemos afirmar sem medo de errar: “e continuará a nos ajudar”.

A Graça nos diz para seguirmos em frente, pois, Ele já foi à nossa frente e conhece todo o caminho. Jesus nunca nos levará onde Ele não tenha estado.

Precisamos nos alegrar na Graça. Precisamos descansar na Graça. Somente a Graça nos aproxima de Deus.

Soli Deo Glória

Pr. Luiz Fernando R. de Souza

http://ministerioforcaparaviver.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ainda Sou Do Tempo


Ainda sou do tempo em que ser crente era motivo de críticas e perseguições. Nós não éramos muitos, e geralmente éramos considerados ignorantes, analfabetos, massa de manobra ou gente de segunda categoria. Os colegas da escola nos marginalizavam. Os patrões zombavam de nós. A sociedade criticava um povo que cria num Deus moral, ético, decente, que fazia de seus seguidores pessoas diferentes, amorosas, verdadeiras e puras. Não era fácil. Mas nós sobrevivemos e vencemos. Sinto falta daquela perseguição, pois ela denunciava que a nossa luz era de qualidade, e ofuscava a visão conturbada de quem não era liberto. E, por causa dessa luz, muitos incrédulos foram conduzidos ao arrependimento e à salvação. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que os crentes não tinham imagens em suas casas, em seus carros ou como adereços de seus corpos. Nós não tatuávamos os nossos corpos e nem colocávamos "piercings" em nossa pele. Críamos que os nossos corpos eram sacrifícios ao Senhor, e que não nos era lícito maculá-los com os sinais de um mundo decadente, um deus mundano e uma cultura corrompida. Dizíamos que tatuar o corpo era pecado. Não tínhamos objetos de culto em nossas igrejas. Aliás, esse era um de nossos diferenciais: nós éramos aqueles que não admitiam imagens em lugar algum. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que pornografia era pecado. Nós não considerávamos fotos eróticas ou filmes pornô um "trabalho profissional", mas uma prostituição do próprio corpo e uma corrupção moral. Ao nos convertermos, convertíamos também os nossos olhos, e abandonávamos as revistas pornográficas, os cinemas de prostituição e os teatros corrompidos. Os que eram adúlteros se arrependiam e pagavam o preço do que fizeram, e começavam vida nova. Os promíscuos mudavam seu comportamento e tornavam-se santos em todo o seu procedimento. Nós, os adolescentes, deixávamos os namoros e os relacionamentos orientados pelos filmes mundanos, e primávamos por ser como José do Egito, que foi puro, ou o apóstolo Paulo, que foi decente. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que nos vestíamos adequadamente para o culto. Aliás, além do nosso testemunho moral, nós nos identificávamos pelas roupas. Se pentecostais, usávamos roupas sociais bastante formais, e éramos conhecidos aonde quer que íamos, pois ninguém mais se vestia tão formalmente assim em pleno domingo à tarde. Se de outras denominações, como eu, não chegávamos a esse extremo, mas nos trajávamos socialmente, com o melhor que tínhamos, dentro de nossas possibilidades, porque críamos que, se íamos prestar um culto a Deus, a ocasião nos exigia o melhor, e buscávamos dar o melhor para Deus. Era a famosa "roupa de missa", "roupa de igreja". Mesmo pobres, tínhamos o melhor para Deus. E sempre algo decente: camisas sociais, calças bem passadas, um sapato melhor conservado, um blazer ou uma blusa bem alinhada. As mulheres usavam seus melhores vestidos, suas melhores saias e seus conjuntos mais femininos. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que nossos hinos falavam de Cristo e da salvação. Cantávamos muito, e nossas músicas não eram tão complexas como as de hoje. Mas todos acabávamos por decorá-las. Suas mensagens eram simples e evangelísticas: "foi na cruz, foi na cruz", "andam procurando a razão de viver"; "Porque Ele vive, posso crer no amanhã", "Feliz serás, jamais verás tua vida em pranto se findar", "O Senhor da ceifa está chamando"; "Jesus, Senhor, me achego a ti", "Santo Espírito, enche a minha vida", "Foi Cristo quem me salvou, quebrou as cadeias e me libertou", etc. Não copiávamos os "hits" estrangeiros, ou as danças mundanas, mas buscávamos algo clássico, alegre, porém, solene. E dançar o louvor? Jamais! Não ousávamos, nem queríamos; nunca soubéramos que o louvor era "dançante"; as danças deixamos em nossas velhas vidas mundanas. Porém, mesmo não as tendo, éramos alegres e motivados. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que as denominações e igrejas tinham personalidade. As denominações eram poucas e bastante homogêneas. Sabíamos que a Assembléia de Deus era pentecostal e usava indumentária formal; os presbiterianos eram os melhores coristas que existiam; os adventistas tinham uma fé estranha, numa profetiza semicontemporânea, mas tinham os melhores quartetos masculinos; os melhores solistas eram batistas, etc. Nossas liturgias eram bastante diferentes: os conservadores eram formais, seus cultos silenciosos, enquanto um orava, os outros diziam amém. Já os pentecostais oravam todos ao mesmo tempo e cantavam a Harpa Cristã. Nós nos considerávamos irmãos, não há dúvida. Mas tínhamos personalidade. Hoje tudo é diferente.
E eu não sou velho! Isso tudo não tem 26 anos ainda! Na década de 80 ser crente era ser assim! Meu Deus, como o mundo mudou! Como a chamada Igreja Evangélica se deteriorou! Hoje eu sinto vergonha de ser considerado evangélico!
Hoje é moda ser crente, ou melhor, "gospel". Você é artista pornô, mas é crente. Você é do forró pé-de-serra, mas é crente. Você é ladrão, mas é crente. Você é homossexual assumido, mas é crente. Não importa a profissão, o comportamento, a moral, a índole, ser crente é apenas um detalhe. Aliás, dá cartaz ser crente: hoje muitos cantores "viram crentes" pra vender seus cds encalhados, pois o "povo de Deus" compra qualquer coisa. Não há diferença entre o santo e o profano, o consagrado e o amaldiçoado, o lícito e o proibido, o justo e o injusto. Qualquer coisa serve. O púlpito pode ser uma prancha de surf, uma cama de motel ou um palanque eleitoral; a forma não importa. Ser crente é apenas um detalhe, uma simples nomenclatura religiosa.
Hoje os crentes tatuam as suas peles, mesmo sabendo que a bíblia condena o uso de símbolos e marcas no corpo de quem se consagra a Deus. Criamos nossos próprios símbolos, nossos próprios estigmas e nossas próprias tribos. Hoje há denominações que dão opções de símbolos para que seus jovens se tatuem. O "piercing" deixou de ser pecado, e passou a ser "fashion", e está pendurado na pele flácida de roqueiros evangélicos e "levitas" das igrejas, maculando a pureza de um corpo dedicado ao Deus libertador. Mulheres há que enchem seus umbigos e outras partes de pequenas ferragens, repletas de vaidade e erotismo mundano, destruindo, assim, qualquer padrão cristão de consagração corporal. Meninos tingem seus cabelos de laranja, e mocinhas destroem seus rostos com produtos, pois agora todo mundo faz, e "Deus não olha a aparência". (Ainda bem, pois se olhasse, teria ânsia de vômito...)
Hoje ir à igreja é como ir ao mercado ou às barracas de feira e de artesanato: um evento efêmero, informal, meramente turístico. Não há mais cuidado algum no trajo cultuante. Rapazes vão de bermudas, calções (e, pasmem os senhores, de sungas!), até sem camisa, porque Deus não é "bitolado, babaca ou retrógrado". Garotas usam suas minissaias dos "rebeldes" e exibem umbigos cheios de "piercings", estrelinhas e purpurinas pingando dos cabelos e roupas, numa passarela contínua do modismo eclesiástico. Se alguém ainda vai modestamente ao culto, seja jovem, seja velho, ou é "novo convertido", ou é "beato". É típico encontrarmos pastores dizendo aos "engravatados": "pra que isso, irmão? Vai fazer exame laboratorial?" E, continuamente, vão demolindo qualquer alicerce de reverência e solenidade para o ato do culto.
Hoje as nossas músicas pouco falam de Cristo. Somos bitolados por um amontoado de "glórias", "aleluias", "no trono", "te exaltamos", "o teu poder", etc. Misturamos essas expressões, colocamos uma pitada de emoções, imitamos os ícones dos megaeventos de louvores, e gravamos o nosso próprio cd, que, de diferente, tem a capa e o timbre de algumas vozes, talvez alguns instrumentos, mas, no mais, não passam de cópias das cópias das cópias. E Jesus? Ah, quase nunca o mencionamos, e, quando o fazemos, não apresentamos qualquer noção do que Ele é ou representa para o nosso louvor. Não falamos mais que Ele é O Caminho, A Verdade e A Vida, não o apresentamos como Senhor e Salvador, não informamos ao ouvinte o que se deve fazer para tê-lo no coração, apenas citamos seu nome ou dizemos um aleluia para ele.
Hoje, entrar em uma igreja é como ter entrado em todas: é tudo igual. O mesmo sistema, as mesmas cantorias, a seqüência de eventos, os rituais emocionais, as pregações da prosperidade, de libertação de maldições ou de megassonhos "de Deus" (como se Deus precisasse sonhar, como se fosse impotente ou dependente da vontade humana). Transformamos nossas igrejas em filiais de uma matriz que não sabemos nem aonde fica, mas que se representa nas comunidades da moda. Não há mais corais, não há mais solistas, não há mais escolas dominicais fortes, não há mais denominações com características sólidas, não há mais nada. Tudo é a mesma coisa: uma hora e meia de "louvor", meia hora de "ofertas" e quinze minutos de "pregação", ou meia hora de "palavra profética e apostólica". Que desgraça!
Hoje trouxemos os ídolos de volta aos templos: são castiçais, bandeiras de Israel, candelabros, reproduções de peças do tabernáculo do velho testamento, bugigangas e quinquilharias que vendemos, similares aos escapulários católicos que tanto criticávamos. Hoje não nos atemos a uma cruz sem Cristo, simbólica apenas. Hoje temos anjinhos, Moisés abrindo o Mar Vermelho, Cristo no sermão da Montanha. O que nos falta ainda? Nossas bíblias, para serem boas, têm que ser do "Pastor fulano", com dicas de moda, culinária, negócios e guia turístico. Hoje temos bíblias para mulheres, para homens, para crianças, para jovens, para velhos, só falta inventarmos a bíblia gay, a bíblia erótica, a bíblia do ladrão, a bíblia do desviado. Bíblias puras não prestam mais. E, mesmo tendo essas bíblias direcionadas, QUASE NINGUÉM AS LÊ! Trazemos rosas para consagrar, rosas murchas para abençoar e virar incenso em casa, sal groso para purificar, arruda para encantar, folhas de oliveira de Israel e água do Rio Jordão (Tietê?) para abençoar, vara de Arão, de Moisés, e sabe lá de quem mais! Voltamos às origens idólatras! Parece o povo de Israel, que, ao morrer um rei justo, emporcalhavam o país com suas idolatrias e prostitutas cultuais. E se alguém ousa ser autêntico, é taxado de retrógrado. Com isso, surgem os terríveis fundamentalistas, que abominam tudo, ou os neopentecostais, que são capazes de transformar a igreja num circo, fazendo o povo rir sem parar ou grunir como animais.
Meu Deus, o que será daqui há alguns anos? Será que teremos que inventar um nome novo para ser evangélico à moda antiga? Parece que batista, assembleiano, presbiteriano, luterano ou metodista não define muita coisa mais! Será que ainda haverá púlpitos que prestem, pastores que pastoreiem, louvores que louvem a Deus? Será que seremos obrigados a usar "piercing" para nos filiarmos a alguma igreja? Será que nossos cultos serão naturistas? Será que ainda haverá Deus em nosso sistema religioso?
É CLARO QUE HÁ EXCEÇÕES! E eu bendigo a Deus porque tenho lutado para ser uma dessas exceções. É claro que o meu querido leitor, pastor, louvador, membro de igreja, missionário, também tem buscado ser exceção. Mas eu não podia deixar de denunciar essa bagunça toda, esse frenesi maligno, esse fogo estranho no altar de Deus! Quando vejo colegas cuspindo no povo, para abençoá-los, quando vejo pastores dizendo ao Espírito Santo "pega! pega! pega!", como se fosse um cachorrinho, quando vejo pastores arrancando miúdos de boi da barriga dos incautos doentes que a eles se submetem, quando vejo um evangelho podre arrastando milhões, quando vejo colegas cobrando dez mil reais mais o hotel, ou metade da oferta da noite, para pregar o evangelho, então eu me humilho diante de Deus, e digo: "Senhor, me proteja, não me deixa ser assim!"
Que Deus tenha piedade de nós.

11 de outubro de 2006

* * *

Pr. Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP

terça-feira, 2 de março de 2010

O Que Deus Pensa de Mim?

Vamos deixar que Deus nos analise. Tentemos descobrir, se for possível, o que Ele pensa de nós. A nossa oração será o clamor do salmista:

"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos" (Salmos 139:23)

Que a luz do Espírirto Santo brilhe em nós de tal maneira que possamos nos ver como Ele nos vê.
Não procuremos saber o que o mundo pensa de nós. Jornais, livros e conversas podem dar uma idéia a nosso respeito oposta ao que Deus pensa. Pode ser que louvem quando Deus condena, ou pode ser que condenem, quando deus louva. Nem tampouco estamos procurando a opinião de nossos amigos mais íntimos. Até eles podem ser enganados acerca de nós.  

"O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o senhor olha para o coração" (1 Samuel 16:7)

O nosso único desejo é descobrir o que Deus pensa de nós.
Um dia estaremos face a face com o Senhor. E então, à vista do universo inteiro, estaremos descobertos e os segredos de nossos corações serão declarados. A capa que nos esconde do homem não nos esconderá de Deus. Não é melhor descobrir agora o que Ele pensa de nós? ao sermos pesados em sua balança e formos achados em falta, não devemos buscar imediatamente o que nos falta para estarmos corretos diante Dele?


Portanto, pergunto: O que Deus pensa de mim? O que acha em mim, o Deus que sonda o coração? Serei, eu, agradável à Sua vista? O que pensa, Ele, de mim?

      1 - O que Deus pensa do meu trabalho?
  
Será que Ele me julga verdadeiro e sincero, livre de engano e hipocrisia? Não pensemos, agora nos tropeços. A questão é: sou íntegro? Sou sincero? Se os meus motivos são corretos, Ele não notará os meus tropeços. Será que o meu trabalho é de coração, ou meramente profissional? Haverá pensamentos interesseiros em mim? Sou interesseiro? Terá, o dinheiro, influência nas minhas decisões e planos? Será que eu O serviria tão sinceramente se não recebesse nenhuma recompensa do meu trabalho? Sou verdadeiro?

O meu trabalho está dando resultado? A minha vida está honrando a Jesus? Serei, eu, capaz de levar outras pessoas a alcançar poder e vitória em Deus? Posso ganhar almas para Cristo? Faço esforço para isso? Tenho falado a alguém acerca da sua alma durante esse ano? Tenho uma mensagem, ou é minha experiência tão superficial que não impressiona outras pessoas? Será que meus amigos sabem que sou crente?    

      2 - O que Deus pensa da minha vida social?
  
Tenho, eu, obedecido aos mandamentos: "retirai-vos do meio deles, e separai-vos" e "não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis"? Será que tais ações na minha vida são agradáveis a Ele? Pode, Deus, sorrir quando me vê?  Haverá algum prazer terreno que O esteja afastando do meu coração e fechando-o para a sua presença? A minha consciência está calma, ou está pertubada por que faço certas coisas e frequento certos lugares? Estarei, eu, pronto a abandonar tudo e me dedicar a Jesus perante o mundo? Ele deu tudo por mim. desejo agradá-LO ou no meu coração estou discutindo com Ele? Estarei eu, perdendo o tempo que pertence a Ele? Estarei gastando o tempo de folga, assistindo à reuniões sociais, enquanto deveria estar ocupado no serviço d'Ele?    

      3 -  O que Deus pensa da minha vida devocional?

Gastarei bastante tempo a sós com Ele? Ou estarei com pressa nos períodos de devoção? Gosto de me encontrar com Ele no secreto do meu quarto? É, a comunhão, com Ele, doce para mim? é Jesus real em minha vida?ele me satisfaz completamente?

Sou um estudioso da Palavra de Deus? Estudo-a sozinho ou somente nas reuniões públicas? Jesus fala ao meu coração os Seus segredos? Será que estou apropriando-me de Suas promessas?

É, a minha vida, saturada com oração? Recebo respostas das minhas orações? Tenho aprendido a orar eficazmente? Será que eu apenas repito orações, ou realmente oro? Consigo alguma coisa definida pela oração? É a oração, uma experiência real e vital para mim?


      4 -  O que Deus pensa do meu progresso espiritual?

Tenho progredido espiritualmente? Como filho de Deus, estarei crescendo? Estou melhor este ano do que no ano passado? É, Jesus, mais real, hoje, para mim? Podem, meus amigos, perceber a diferença na minha vida? 

Estarei tendo mais vitória sobre o pecado? Tenho o ardente desejo de libertação? Haverá na minha vida algum ídolo estimado que esteja impedindo a Sua Paz e Poder, Sua Presença e Amor? Creio que Jesus é poderoso para me conservar em pé e que Ele é Todo - Poderoso? 

E agora, tendo encarado sisnceramente esses quatro pontos, qual é a minha conclusão? Frequentemente testificamos que Jesus nos satisfaz, mas, agora vamos inverter a pergunta:

Estará, Ele, satisfeito conosco? 
Será que Deus tem prazer em mim? 
Ele estará desapontado, ou contente conosco?
Ele se deleita em nós? 
O que Deus pensa de mim?


                                                                      * * * * * *

Extraído de: "O homem que Deus usa" - Oswald Smith, Capítulo 6 - Ed. Vida 
                                  (Grifos e negritos meus)